quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Amanhousser

Algum trâmite prossegue
Visto à luz do fogo
Nos lençóis da noite
Que se fluem na mata 
E se desvencilham à aurora

De dois pares de lunetas
Ferrou as mãos
Enrola na areia, vai e vem
Espuma do mar e água

Ah que me dirigiram 
Um imperativo categórico
Uma ontologia de qualquer coisa
Um pincel borrado de tinta
Uma equação de resultado
Aleatório de como duas ondas
Se sentem duais à beleza 
Da claridade psicadélica

Ao riso da manha
Já virou antologia
Bela representação
Da beleza que se estende
Aos doces manejos
Do mar de éter, calcificado

Arrombado sem qualquer meio
Fechado sem qualquer motivo
A que resta saber, se ao sonho
A cama tirasse

O sono se propagaria no lingote da espécie.

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