quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Ano 41

Riam e abanavam o braçal
De mão fechada
Como se tal mão
Alguma vez tivesse dado algo a alguém

Semearam a semente
Infertil 
Transgénica
Modificada para pingar propaganda

Nos ouvidos das pobres borboletas
Entre fogo e insecticida
Pelourinhos e ladroagem
Despertaram para o cio
De uma tal libertinagem
Que sem igual nunca se vira até então

Agora por ai andam..
Mentira ali, falácia acolá
Milhão, menos milhão
Com uma seita de liberais disfarçados
Que quando se vêm na falência
Urge a necessidade de mamar na têta 
E perde-se o tesão digno, do ganho privado

Até que então, tudo permanece
A cartesis pura
Embriões filhos da puta
Com meios e obrigação

Seguem a cantar… ao lado de Caronte. 

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